Sinto saudade de olhos sorridentes, sorrisos despreparados, inocentes... Outro outono é inverno e todo dia demora um pouco mais pra passar.
Não tem ninguém na porta mas eu ouvi a campainha, não abri e deixei o medo passar pela casa do vizinho, nesse bairro todo mundo se trancou no peito e as portas só permanecem caso haja a necessidade de sair, não há espera de visitas pra entrar.
Hoje deixei escapar seu nome sem querer chamar ninguém à perfeição, o tempo pode me bater à vontade que não vou confessar que moro na rua da saudade.
Mas, isso não tem nada a ver com amar, mas sim com amor e é tolice não assumir que caminhamos descalços por medo de gostar dos sapatos.
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