A espera sempre foi longa, há anseio na chegada do bem.
É tão incerto dizer que é simples viver, ter histórias novas pra contar, lembranças novas pra guardar. Quanto mais se quer, mais sente-se mastigado, o aperto do acerto... Não faz diferença, sempre retomamos histórias sem final.
Já passou o tempo batendo as portas na rua de baixo, o barulho acordou toda a vizinhança, arrancou da vida as velhas memórias surdas. Quem vai limpar essas folhas secas do caminho? Ninguém se dispõe ao trabalho de plantar o que não se sabe se frutificará.
O tempo faz esquecer o que perdemos entre os dentes... dessa vez não foi Natal.
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