Tuesday, December 17, 2013

Sinceridade morreu de velha.

Sinceridade que não abrange o que lhe cabe
Ofensiva atividade em cada luz dessa cidade
Palavras são o conforto utilizado como ataque
Abraço de tamanduá, o traidor em desvantagem
Sem defesa, o caçador cercado, a sucumbir na mão da presa
Elogio se divide como um simples prato à mesa
Que ninguém se serve, observe ao se redor e se conserve
Pra ganhar a chegada da maldade no olhar basta apenas reparar
Quando mais precisar, os falsos vão se revelar
O que é seu vai estar lá, o que já foi não vai voltar
O silêncio vale ouro a se trocar pra quem não sabe o que falar
Ninguém acredita mais, ninguém confia ou tanto faz
Deixa quem vem, deixa quem vai, só importa o que que trás
Monopólio puro, ganância do homem maduro
Quem não sabe pra que lado pula, cai junto com o muro
Pelas costas todo tapa é faca
Mentira maltrata, o enganado só descobre quando acaba
o Pedro contra o Lobo na mata sem bala
Eles farejam pelo medo, só que nada me abala

Sincero na corrida de coração
Jamais sujei meu nome, boto fé na oração
Mentira se complica mete o pé pela mão
No terceiro tropicão chega ao chão.

Me dobro, me desdobro, a cada dia mais me cobro
A mente contando estrelas mas mantenho o pé no solo
Me assola o enfrentamento, falta de entendimento
Sedento pela vitória, como barreira me coloco
Ficar em pé venha aquilo que vier
O mal do burro é achar ser mais esperto do que é
Tem que tomar cuidado em quem não dá pra confiar
Uns aprendem a dar rasteira, outros aprendem a pular
E a queda quebra as pernas, agora aguenta com a patada
Andar direito é pedir demais pra quem só dá mancada
Não se comporta, não é Deus mas só escreve em linha torta
Perdido não acerta a direção na hora da volta
Erra o caminho, de tanto seguir os outros não consegue o caminhar sozinho
Ego inflável, personalidade inflamável, confiança é descartável
Difícil aqui é se manter estável.

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Maira Gall