Sunday, June 22, 2008

Deixar queimar

eu fui teu fogo, tua brasa, tua chama queimando os momentos em que você me chama;
eu fui as cinzas que você chorou em dias que nem a batida do teu coração te acompanhou;
sou teu orgulho em não voltar atrás, procurando em jornais a paz que não existe mais;
deixe queimar as lembranças que sufocamos com esperanças desde que deixamos de ser crianças;
eu voltarei ao dia que meus braços amarraram laços por entre teus passos;
faço com que seja fácil esperar um olhar a confortar fora do andar de dias por passar;
reverencio teu silêncio enquanto desvio da respiração que me mantém em pé no processo de seleção;
eu quero acordar e ver teu olhar brilhando o sol dos dias por passar e dormir olhando você sorrir já que este renova a esperança em dias por vir.

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Maira Gall